O cantor Santiago, da dupla Guilherme e Santiago, subiu ao palco sozinho, pela primeira vez em 19 anos, ontem a noite no Villa Country.
De acordo com assessoria da dupla, Guilherme foi submetido às pressas a uma cirurgia de apêndice durante a tarde, em São Paulo, e não pôde se apresentar ao lado do irmão.
Santiago preferiu não cancelar o show e subir ao palco sozinho, na noite que também teve apresentação da dupla Humberto e Ronaldo.
O cantor usou o instagram pra relatar a situação. A foto abaixo também foi postada por ele.
“Hoje enfrentei uma das maiores batalhas de minha vida, tive que enfrentar o palco sozinho pela primeira vez em 19 anos de carreira. Meu querido irmão teve que fazer uma cirurgia urgente apêndice. Agradeço imensamente todos fãs e admiradores que compareceram no show hj no Villa Country e me ajudou a fazer a primeira voz e compreenderam de forma muito simpática. Agradeço muito a Deus pela força!”
Os próximos shows da dupla não serão cancelados. Santiago se apresentará sozinho até que Guilherme tenha condições de voltar, prazo que ainda não foi divulgado. Ainda de acordo com a assessoria, Guilherme está “se recuperando bem”.
Michel Teló está lançando, nesta semana, “Michel Teló – Sunset”, o 3º CD e DVD de sua carreira solo, iniciada em 2009. Na próxima quinta-feira, na Brook’s, em São Paulo, ele realiza um coquetel para convidados, seguido de um show com venda de ingressos.
O projeto, que chega com o desafio de manter Michel como um dos principais artistas do país, traz dois nomes convidados: Paula Fernandes e a dupla Bruninho e Davi. As gravações aconteceram em 3 cidades durante fevereiro e março: Guarujá-SP, Florianópolis-SC e Angra dos Reis-RJ.
Do novo CD/DVD, “Love Song” já foi trabalhada nas rádios, e foi recentemente substituída por “Amiga da Minha Irmã”.
Abaixo, a conversa que tive com ele.
O seu novo projeto tem algumas canções românticas fortes, uma já foi trabalhada, outra vai ganhar destaque nos próximos dias, e uma terceira, gravada ao lado da Paula Fernandes, talvez seja a melhor do DVD. Você pretende passar a explorar esse lado romântico?
Pretendo explorar o romântico sim, mostrar pras pessoas que não me conhecem muito que eu também tenho esse lado romântico. A gente sempre escolheu trabalhar músicas de balada, então tem horas que a gente precisa mostrar que nosso repertório é bem mais abrangente.
E como surgiu a ideia de convidar a Paula?
Eu sempre fui muito fã dela. O convite não é novo, eu quis que ela participasse dos meus outros DVD’s, mas não tinha dado certo. Dessa vez rolou, gosto muito dela pessoalmente e como artista, e concordo que a música acabou ficando uma das melhores do DVD.
Abaixo, “Se tudo fosse fácil”, gravada ao lado da Paula Fernandes.
Uma das principais românticas do disco, “Maria”, faz parte de um grande projeto que vocês mantiveram em sigilo desde o ano passado, e agora você resolveu abrir. Qual é esse projeto?
Eu gravei cerca de 400 nomes, além de “Maria”, pra um projeto que vai ser lançado pro dia dos namorados. Vai ser algo no qual a gente tá apostando muito, usando uma ferramenta do Facebook. Essa semana vai sair um clipe da música, e mais pra frente vai sair um clipe interativo. A menina vai poder ouvir a música com o nome dela em vez de ouvir o nome “Maria”, além de vários outros detalhes que a ferramenta possibilita, como usar imagens da pessoa no clipe. Eu acredito muito que vai andar bastante a brincadeira, já que é algo que ninguém fez ainda.
Abaixo, o teaser do clipe “Maria”, que será lançado na sexta-feira.
Como você recebeu a notícia de que havia sido premiado no Billboard Awards, no último domingo?
Cara, eu tava nessa correria de ensaiar o show novo e não tava sabendo da premiação. Fiquei sabendo pelo Twitter quando o pessoal começou a me dar parabéns. Eu vou falar o que? A resposta é a mesma de sempre, incrível. Lá nos Estados Unidos, numa premiação respeitada, uma música em português ganhando como principal música da América Latina, que tem tantos artistas estourados no mundo todo. É mais uma dessas coisas que a gente não entende, só fica muito feliz.
Uma das apostas do DVD é a música “Levemente Alterado”, gravada com o Bruninho e Davi. Qual sua relação com eles e por qual motivo você escolheu uma das canções mais fortes pra dividir com eles?
Os meninos fazem parte do meu escritório, “Brothers”. Fiz questão de colocá-los no projeto com uma música que é forte e tem a cara deles. Eles são irreverentes, tem essa linha mais de zoeira, e quando surgiu a “Levemente Alterado”, na hora já pensei neles. A música dando certo é bom pra mim, pra eles, pro escritório. Além disso, é legal que juntos a gente se diverte mais também.
Você tem 20 anos de carreira, e em 2012 você atingiu seu auge, chegou a um ponto no qual você nem imaginava chegar. Agora que uma parte grande dos seus objetivos foi concluída, o que te motiva? A vontade de subir ao palco continua a mesma?
É a música, cara. A música é mais forte que tudo. Não me vejo longe dos palcos, não me vejo sem cantar, sem tocar, sem me divertir fazendo o que eu gosto. Eu me prendo na ideia de formar uma carreira extensa, de muitos anos, não parar por aqui. Tenho 20 anos de carreira e muita gente me conheceu agora, então tenho muita coisa pra fazer pela frente. Acho que a gente tem que se apegar aos grandes exemplos. O Roberto Carlos é o maior deles. Cantou pra jovens, se reinventou e virou nosso maior artista. Esse desafio de se reinventar e permanecer é o que faz a gente seguir, junto com o amor pela música, claro.
Há uma frase famosa que fiz que fazer sucesso é difícil, mas se manter é mais difícil ainda. Você concorda com isso, já que seu estágio hoje é o de se manter no sucesso?
Eu discordo quando dizem que é mais difícil manter, eu acho que é igual. Mas olha… é difícil, viu? É engraçado porque é tudo muito louco, você não pode parar, tem que estar ligado o tempo todo, acelerado. Eu vejo tudo o que eu conquistei e penso: “como eu vou fazer isso de novo, estourar no mundo?”. É um desafio novo se manter e mostrar seu valor, tão difícil quanto fazer sucesso, mas isso é parte do nosso trabalho.
Você virou garoto propaganda de empresas grandes e continua sendo procurado pra grandes campanhas nacionais. No mercado sertanejo, rolam pesquisas que mostram que você tem uma rejeição muito baixa, e que carrega o que a gente chama de “boa imagem”. A que você acha que isso se deve?
Cara, eu acho que tem muito do respeito com que eu trato as pessoas. O carinho e o respeito pelo ser humano talvez seja um desses motivos, acho que isso acaba transparecendo quando alguém me encontra ou quando apareço na TV, não sei. Não sou um cara de polêmicas, sou muito tranquilo, e acho que isso faz com que as pessoas entendam que eu sou um cara.. Eu sou um cara que acredita em Deus, e acho também que pode ser um dom. Sou o mesmo cara no palco, no camarim, em casa, acho que as pessoas percebem isso e isso conta a favor pra mim.
É real a história de que a música “Aconteceu” foi baseada na sua história com a Thais Fersoza?
É isso sim… na verdade, quando eu tava no estúdio mexendo no repertório, o Neto Shaefer, que fez os violões, tava com a ideia do refrão na cabeça. Eu e o Dudu (Borges, produtor) sentamos com ele e a música foi saindo, e eu percebendo que a letra tava narrando o que aconteceu comigo e com a Thais. Os dois tavam numa situação de não querer se meter com relacionamento, eu tava trabalhando como nunca, mas aí a gente se encontrou e deu aquele estalo, aí… A música acabou narrando bem o que aconteceu com a gente.
Abaixo, a canção “Aconteceu”.
Como andam os projetos para o exterior? Tem algum show confirmado?
Eu não sei como está a agenda porque quem cuida é o Teotônio (Teló). A gente continua tendo pedido o tempo todo, mas não dá pra gente largar o mercado aqui. O meu DVD novo vai ser vendido em vários países, até o final do ano eu gravo um CD com músicas em inglês e espanhol pro mercado internacional, com todo o apoio da gravadora, mas sem loucura. Não tô me impondo a obrigação de estourar lá fora, mas é claro que a gente tem a intenção de seguir bem lá fora.
Um ano após aquela loucura do estouro da “Ai se eu te pego”, seguida de uma série de críticas, que você tirou de bom e de ruim?
Eu tirei sem dúvida mais coisas boas do que ruins. Como eu venho de uma cidade do interior, você não espera que sua vida vai mudar de uma hora pra outra como aconteceu. Tudo era notícia, você espirra e vira notícia, é muito maluco pra quem não tava acostumado com essas coisas. Você acaba aprendendo a lidar com isso e leva numa boa, hoje eu aprendi, mas na hora é uma pressão diferente. Receber críticas, por mais que você não perca tempo com elas, te deixam chateado. Eu tirei uma coisa muito boa que é aprender a me preocupar com quem fala e me conhece. Eu ouço muito quando um Roberto Carlos fala de mim, quando um Xororó fala de mim. Quem me critica sem saber da minha história, sei lá, deve ter alguma frustração, alguma inveja. Respeito quem não gosta, não tenho problemas com isso, mas acho complicado falar da carreira ou do trabalho de qualquer pessoa sendo que você não conhece o suficiente.
Você foi convidado pra participar da Virada Cultural, mas acabou não rolando. Os fãs de música sertaneja reclamaram muito da pouca representatividade do sertanejo dentro do evento (apenas Sérgio Reis e Renato Teixeira se apresentaram). Qual sua opinião sobre o assunto?
Eu fiquei feliz pelo convite, acho o projeto interessante, não pude por questões de data mesmo, principalmente por logística. Eu acho que deveria haver espaço igual pra todo mundo, não deixarem o sertanejo de lado. Cadê o palco sertanejo, as duplas tradicionais, o povo das antigas? Eu acho legal que haja espaço pra todo mundo, que todas as tribos estejam representadas, mas e a nossa? E o Milionário e José Rico? Sou a favor de que se faça um palco, chame um pessoal e deixa na mão dos sertanejos que eles sabem o que fazer. Podia rolar a história do sertanejo no palco, dos mais tradicionais aos mais novos, pra gente poder mostrar que esse sucesso de hoje não nasceu ontem.
E não defendo que imponham o que as pessoas vão ouvir. Não acho certo colocar um sertanejo antes ou depois de um show do Criolo, por exemplo. São públicos diferentes, porque forçar os caras ouvirem ao que eles não gostam? Faz uma festa pra todos, cada um no seu espaço, e assim todos são respeitados e promovem suas culturas. Um evento cultural tem que ter música sertaneja, que é parte de uma cultura genuinamente brasileira. A música sertaneja precisa ser respeitada.
Abaixo, a lista das músicas sertanejas mais tocadas na última semana, de 19/05 a 25/05.
Após semanas de praticamente nenhuma mudança, uma canção surgiu pra mexer ao menos um pouco com o ranking.
Abaixo das três primeiras, que seguem intactas (Te Esperando, Vidro Fumê e Amiga da Minha Irmã), agora aparece “Se o Coração Viajar”, da Paula Fernandes, em 4º lugar.
A lista abaixo, como se percebe, traz 11 canções. É que em 10º lugar, com 606 execuções durante a semana no Brasil todo, ficaram “E Agora?”, de George Henrique e Rodrigo, e “Tantinho”, do Daniel.
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Ao lado do nome do artista, entre parênteses, está a posição que a música ocupava uma semana antes.
01 – Te Esperando – Luan Santana (1) 02 – Vidro Fumê – Bruno e Marrone (2) 03 – Amiga da minha irmã – Michel Teló (3) 04 – Se o coração viajar – Paula Fernandes (-) 05 – Louco Coração – Eduardo Costa (4) 06 – Girassol – João Bosco e Vinícius (7) 07 – Deserto – Thaeme e Thiago (8) 08 – Pode ou não pode – Zé Ricardo e Thiago (5) 09 – Clichê – João Neto e Frederico part. Jorge e Mateus (6) 10 – E Agora? – George Henrique e Rodrigo (10) 10 – Tantinho – Daniel (-)
Paula Fernandes confirmou os dois nomes que participarão de seu novo DVD, marcado para o dia 8 de junho, no HSBC Arena, no Rio de Janeiro: Roberta Miranda e a dupla Zezé di Camargo e Luciano.
Em entrevistas, Paula já havia declarado que Roberta Miranda é uma de suas grandes inspirações, já que se destacou nos anos 1980 não só como cantora, mas também como compositora de sucessos importantes no meio sertanejo, como “Majestade, o Sabiá”, por exemplo.
Abaixo, uma foto postada pela Roberta Miranda no Instagram, ao lado da Paula, há alguns bons anos.
Com Zezé e Luciano, a cantora repetirá uma parceria já realizada no último DVD da dupla. A canção gravada em parceria, “Criação Divina”, figurou por mais de três meses entre as mais tocadas do país entre o final de 2012 e início de 2013.
O segundo DVD de Paula Fernandes receberá a assinatura do Multishow. A equipe continua a mesma de seu primeiro DVD: direção de vídeo de Eduardo Levy, e musical de Márcio Monteiro.
a semana passada, com repercussão bem positiva, estreou a nova novela das 21h, “Amor à Vida”.
Após uma série inicial de elogios, passou a surgir um tipo de crítica um tanto desconfiável nos jornais, contra a trilha de abertura da novela, composta pelo Gonzaguinha e gravada pelo Daniel, “Maravida”.
De repente, um dos melhores intérpretes que a gente tem na história do sertanejo, um cara extremamente consagrado pela capacidade vocal, tanto pela qualidade da voz em si quanto pela afinação, virou o pior cantor da atualidade segundo diversas notícias em jornalões e sites, principalmente nas áreas que cobrem televisão. Claro, pessoas que entendem absolutamente tudo de música a ponto de cravar que a interpretação do Daniel está horrorosa.
Chegou até a sair em mais de um veículo uma justificativa constrangedora, que dava a entender que, por ser da “Som Livre”, Daniel teria sido uma espécie de “imposição”. O constrangimento surge quando se descobre que o cantor é da “Sony Music” desde 2011, e não da “Som Livre”.
Falei ontem com o próprio Daniel, que não quis entrar na “polêmica”, mas que não deixou de comentar o caso:
Nós vivemos em um país democrático em que todo mundo tem direito de expressar suas opiniões, e que bom que temos tanta diversidade de preferências e gostos. Foi um privilégio gravar essa canção a pedido dos diretores da novela, e eu estou muito feliz porque os elogios superam as críticas. Me identifiquei muito com a música, gosto de Gonzaguinha e já cantei canções dele em meus shows.
Ainda na última semana, virou notícia também um tal estrondoso manifesto nas “redes sociais” implorando para que a Globo retirasse a versão do Daniel da abertura da novela e colocasse a da Maria Bethânia. Mil e quinhentas pessoas compartilharam a ideia no Facebook, veja só, quanta gente. Um número imenso, assustador, acachapante, claro, diante dos milhões que assistem ao folhetim todas as noites. Quase uma revolução online.
O paulista Walcyr Carrasco ambientou a novela em São Paulo, colocou Daniel na abertura, a também criticada Paula Fernandes como trilha do casal apaixonado que aparece a todo momento, e o ainda desconhecido Gabriel Valim, com sua “Piradinha”, como música de fundo de uma das personagens que tem tudo pra ganhar muito espaço na novela. Quem o Walcyr pensa que é pra fazer tal afronta musical a um país que só consome “música-de-qualidade”?
Deixando a ironia agora de lado, sejamos claros: Tá doendo.
Deve ser muito difícil mesmo ser acostumado com a panela musical da MPB e defender que sertanejo só pode ter espaço em novela sertaneja, como “América”, “Paraíso” ou “Araguaia”. Deve ser pior ainda saber que os produtos da televisão estão cada vez mais próximos do povo, até mesmo nas escolhas dos artistas que farão as trilhas sonoras. E, ao que parece, é terrível constatar que o seu gosto tão refinado não é compartilhado por tanta gente quanto você gostaria.
Eu torço muito mesmo que a Globo não mexa na trilha de abertura, mesmo já tendo feito alterações sutis. A palavra oficial da emissora é de que “não há previsão sobre a troca da música”.A mudança seria uma vitória de um pensamento preconceituoso que tem sido derrubado com o tempo, mas que tem lá ainda seus surtos eventuais.
É incômodo mesmo ver que críticas rasteiras e má intencionadas ainda tenham espaço e repercutam, mas é só mais um capítulo da velha história do brasileiro que não se aceita como brasileiro.
De qualquer forma, apesar do carnaval, ainda estamos ganhando.
O cantor Thiago, primo de Pedro Leonardo, anunciou que chegou ao fim a dupla Pedro e Thiago, após 11 anos de parceria.
Como é de conhecimento de todos, Pedro sofreu um grave acidente no início do ano passado, passou um mês em coma, e segue até hoje em recuperação. A dupla não chegou a se apresentar novamente após o acidente, mas a intenção era a de voltar aos palcos logo que Pedro tivesse condições.
Thiago informou, através de uma nota oficial, que se dedicará a um novo projeto solo.
Hoje pela manhã, via Twitter, Thiago disse que “na vida tudo tem seu tempo e infelizmente meu ciclo com o Pedro se encerrou, mas vamos aguardar e torcer pra que tenhamos feito as melhores escolhas”.
O cantor não deu maiores explicações sobre a decisão tomada, mas disse que a escolha não partiu dele.
A partir de junho, Pedro Leonardo integrará o grupo de apresentadores do “Festival Sertanejo”, do SBT (na verdade ele será responsável por matérias feitas dentro da “Casa Sertaneja”, local onde os candidatos ensaiarão).
Pedro e Thiago foram lançados em 2002 por Leonardo. A primeira música de trabalho da dupla foi justamente o grande sucesso da carreira, “Toque de Mágica”. A parceria rendeu 6 CD’s e um DVD.
Ex-Beatle encarou com bom humor e chamou um dos bichos de Harold. Cantor postou nesta quarta-feira (8) imagens do show no Serra Dourada.
Gabriela LimaDo G1 GO
Ao tocar piano, Paul McCartney foi atacado por insetos em Goiânia (Foto: MJ Kim/Paul McCartney Official)
Os insetos que invadiram o show de Paul McCartney na noite da última segunda-feira (6), no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, foram parar no blog do ex-Beatle. Nesta quarta-feira (8), a página do cantor na internet divulgou fotos e contou a história de um dos bichos, que permaneceu no ombro do astro britânico durante várias músicas e acabou batizado por ele de Harold.
"Os shows de Paul McCartney são conhecidos por atrair um público multi-geracional, mas na segunda-feira à noite, no Brasil, ele atraiu um tipo diferente de multidão", diz o texto sobre os insetos, no site oficial.
Durante o show, Paul se referiu ao inseto como "grasshopper", que traduzido para o português significa gafanhoto. Mas especialistas dizem que se trata de uma esperança, como é conhecido popularmente em Goiás. O inseto também é chamado de louva-deus.
Uma crença popular diz que quando uma esperança pousa em alguém, leva sorte para aquela pessoa. Se for assim, Paul McCartney está mais que abençoado.
Esperanças pousaram nas costas de Paul (Foto: MJ Kim/Paul McCartney Official)
A invasão das esperanças começou quando Paul se sentou ao piano para tocar a canção My Valentine, dedicada a sua atual esposa Nancy Shevell. Paul se surpreendeu com a quantidade de insetos que o rodiavam e esbarravam nele a todo momento.
Sem perder o bom humor, Macca riu bastante do imprevisto e incluiu Harold no show. Quando se levantou do piano para cantar The Long and Winding Road, aproximou o novo "amiguinho" do microfone. Famoso ativista em defesa dos animais, o ídolo tratou bem o bichinho durante todo o tempo em que ele permaneceu em sua camisa.
A brincadeira encantou o público de mais de 40 mil pessoas que lotaram o estádio para ver a primeira apresentação do ex-Beatle em Goiânia. O show foi considerado histórico na capital.
No dia do show, a imprensa só teve autorização para fazer imagens do show durante as duas primeiras músicas. A invasão registrada pelo fotógrafo da equipe de Sir Paul começou na sétima canção.
Insetos invadiram o palco no show de Paul McCartney em Goiânia (Foto: MJ Kim/Paul McCartney Official)
Diante de dezenas de milhares de fãs, o eterno Beatle Paul McCartney fez a segunda das três apresentações que realiza na atual turnê pelo Brasil, nesta segunda-feira (6), no estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Foto: Marcos Hermes / Divulgação
Mirelle Irene Direto de Goiânia
O segundo show da turnê Out There de Paul McCartney no Brasil aconteceu em Goiânia na noite desta segunda-feira (6) e se tornou memorável para o público de mais de 45 mil pessoas que lotaram o Estádio Serra Dourada, por diversos motivos.
O principal deles, pelo fato de que foi a primeira vez que o ex-Beatle se apresentou em Goiânia, um território até então inexplorado pelo britânico. Também porque foi uma oportunidade de um público composto de fãs que acompanharam a longeva carreira de Paul terem contato com músicas que lembraram desde os Beatles, passando pelo Wings e a carreira solo de Paul.
Tanto para quem acompanhou outros shows de Paul , quanto para aqueles que o estavam vendo pela primeira vez, o carismático cantor britânico provou porque é considerado um dos artistas mais criativos da cultura pop mundial, e porque é uma lenda viva da música. Afinal, em mais de duas horas e meia de espetáculo, o setentão Maccartney esbanjou carisma, simpatia, bom humor e, é claro, talento, e encantou os fãs que o viram em Goiânia.
A passagem de som atrasou. Os portões foram abertos para o público que se aglomerava desde cedo nos arredores do estádio às 18h55. A previsão inicial era 17h30. O show começou com 35 minutos de atraso. Mas nada disso tirou o entusiasmo dos fãs.
O cantor ganhou o público nos cumprimentos em português (“Esta noite vou tentar falar um pouco de português. Espero não falar bobagem”, ou “Vocês são demais”, e ainda “Ô trem bão”), e também quando brincou com gafanhotos que invadiram o palco. Os insetos, que cercavam o ex-Beatle e os outros músicos, ganharam até apelido de Paul: “Meet my litlle friend Harold”, brincou Paul, apontando um deles que teimava em pousar em seu ombro quando tocava. E Paul também impressionou pelo vigor no palco.
Paul praticamente repetiu o repertório de Belo Horizonte, onde o ex-Beatle se apresentou no sábado. Paul e banda abriram com sequência de Eight days a week, seguida por Junior´s farm e All my loving. Maccartney ainda fez homenagens a Linda, sua ex-mulher, em Maybe I´m Amazed, a atual mulher, Nancy, em My Valentine, a Jonh Lennon, em Here Today e a George Harrisson, em Something. Durante a sequencia de músicas, o público cantou junto e se emociona muito durante Let It Be e Hey Jude (dois dos melhores momentos, com um show de luzes de celulares e isqueiros na plateia), Yesterday (com Paul sozinho no palco) e Live and Let Die, com impressionante show pirotécnico no palco.
Goiânia - O cantor Paul McCartney se apresenta, nesta segunda-feira (6/5), no Estádio Serra Dourada, em Goiânia. O show está previsto para começar às 21h. Este será o segundo show de Paul no Brasil da turnê Out there!. No último sábado (4/5), ele se apresentou em Belo Horizonte e na quinta-feira (9) será a vez de Fortaleza receber o show. Acompanhe aqui, em tempo real, todas as informações do show do ex-beatle.
18:58 - Antes da abertura dos portões do estádio Serra Dourada, uma enorme fila de fãs se forma.
19:00 - Os portões são abertos e o público começa a entrar.
19:38 - Quem chegou antes conseguiu escutar, do lado de fora, a passagem (que começou atrasada) de som dos músicos da banda do ex-beatle.
20:23 - Com o início tardio da passagem de som, o começo do show, previsto para às 21h, também deverá sofrer um atraso.
20:58 - Quase não há mais lugares. Público comparece em peso para assistir ao ex-Beatle.
Rua Duzentos e Cinquenta - Setor Nova Vila, Goiânia - GO, 74653-200, República Federativa do Brasil
Ingressos: somente no localR$ 30
L
Classificação livre
O cantor e compositor, o MC Nald oé o responsável pela chamada repaginação do funk brasileiro, ao retirar os termos mais pesados do estilo executado nos bailes cariocas e misturar com pitadas da música eletrônica. Lançou seu álbum de estreia, o "Na Veia", em 2009. Mas foi em 2012 que estourou em todo o Brasil com o hit "Amor de C
Professor universitário quer que cantor autografe contrabaixo, em Goiânia. Aos 13 anos, ele interpretava cantor em banda inspirada nos Beatles.
Amilton Paulo BorgesInternauta, Goiânia, GO
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Amarildo sonha em ter o contrabaixo autografado (Foto: Reprodução/ Arquivo pessoal)
Amilton Paulo Borges, de 63 anos, lançou uma campanha no Facebook para tentar realizar o sonho de ter o contrabaixo autografado por Paul McCartney, na passagem do cantor por Goiânia. O instrumento alemão da marca Hofner é, segundo ele, o mesmo usado pelo cantor.
O professor universitário é fã do ex-Beatle há 50 anos. Inclusive, ele interpretava o astro do rock em uma banda criada na década de 1960, inspirada no conjunto inglês. “Fui premiado com a melhor interpretação de Paul em um festival de música da capital goiana”, lembra Amilton Paulo.
Para tentar ganhar o autógrafo, o professor e a filha Carolina Vaz ainda vão levar uma faixa de seis metros para o show. No cartaz, ele pede a sir McCartney que assine seu contrabaixo (veja imagem abaixo).
Nota da Redação: Paul McCartney se apresenta nesta segunda-feira (6), no Estadio Serra Dourada, em Goiânia. É o segundo show da turne "Out There", no Brasil. Os portões serão abertos às 17h30, pois o evento está marcado para começar às 21h30. No sábado, Paul se apresentou no Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte. Ele subiu ao palco às 21h24, com a música "Eight days a week". A turnê do britânico no Brasil termina em Fortaleza na quinta-feira (9).
Professor vai levar faixa de seis metros para show de Paul McCartney (Foto: Reprodução/ Arquivo pessoal)